Boas ideias - de leitura, em especial: "Um livro que dê vontade de ler outro livro" (mas não do mesmo autor, preferivelmente: assim é menos habitual); ou "Uma novela gráfica" (uma novela gráfica a sério); ou ainda um livro sobre o cérebro (de ficção, preferivelmente: também menos habitual). Boas ideias também de escrita: "Uma entrevista imaginária ao nosso eu futuro" (mas para quê 'imaginária'? Qual seria a alternativa?); ou esta: "Um texto sem a letra 'p'" (por exemplo). A propósito desta última ideia, um dos mais famosos livros de Georges Perec (de 1969), La Disparition: sem a letra 'e' (talvez a mais frequente na língua francesa. A designação de qualquer romance como este, sem uma letra deliberada): lipogramático. Igualmente radical (talvez), um livro de 2004, Le Train de Nulle Part, de Michael Thaler (pseudónimo) - qual a sua particularidade? Um romance inteiro sem verbos!
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Boas ideias - de leitura, em especial: "Um livro que dê vontade de ler outro livro" (mas não do mesmo autor, preferivelmente: assim é menos habitual); ou "Uma novela gráfica" (uma novela gráfica a sério); ou ainda um livro sobre o cérebro (de ficção, preferivelmente: também menos habitual).
Boas ideias também de escrita: "Uma entrevista imaginária ao nosso eu futuro" (mas para quê 'imaginária'? Qual seria a alternativa?); ou esta: "Um texto sem a letra 'p'" (por exemplo).
A propósito desta última ideia, um dos mais famosos livros de Georges Perec (de 1969), La Disparition: sem a letra 'e' (talvez a mais frequente na língua francesa. A designação de qualquer romance como este, sem uma letra deliberada): lipogramático.
Igualmente radical (talvez), um livro de 2004, Le Train de Nulle Part, de Michael Thaler (pseudónimo) - qual a sua particularidade? Um romance inteiro sem verbos!
Paulo Lopes
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