Estruturado em temos paralelos (antes e durante o início da II Guerra Mundial — quase todos os anos consecutivos de 1934 a 1941 — e no tempo actual, em Paris, em 2001 e 2002, com duas breves incursões parisienses por 1948 e 1957), presenteia-nos com uma visão inédita das indignidades resultantes das invasões nazi e, depois, russa da Polónia. A arquitetura e a efabulação narrativas são bem ancoradas na verosimilhança, a dimensão histórica foi bem averiguada e é bem travejada, e encena com engenho o interesse humano — apesar de (na minha opinião) ser mais parco, em intensidade e subtileza, do que o anterior (Perguntem a Sarah Gross).
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