Na idade média não havia imprensa.
Era numa oficina chamada scriptorium que os monges copistas tinham um longo trabalho de copiar os livros, o que fazia com que demorassem anos a acabar um livro.
Como eram raros e muito caros, os livros estavam muitas vezes presos por uma corrente para maior segurança.
Os monges fabricavam as tintas que precisavam a partir de bagas, ferrugem, bugalhos e outras plantas tintureiras.
Alguns livros particularmente preciosos foram escritos com tinta em ouro.
Um corno de boi servia de tinteiro e uma pena de ganso, à qual se cortava a ponta, uma caneta.
Alguns livros foram ricamente ilustrados com imagens de cores vivas e com as letras iniciais decoradas – as iluminuras.
As folhas eram presas com uma corda e a capa do livro era composta de madeira coberta com couro.
As ornamentações eram de latão, de prata ou de ouro, às vezes eram mesmo decoradas com pedras preciosas.
Era na biblioteca, e não a igreja, o local mais provável de encontrar um monge copista na europa medieval.
Copiando às vezes para escapar da ociosidade e para ganhar o sustento, eles acabaram preservando a cultura ocidental.
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