Começou a ter uma paixão pela poesia a própria e a dos outros.
Escreve para a revista do Colégio Andrade Corvo em 1958/59 o 1º poema concreto em Portugal por um português, intitulado SOLIDÃO.
Foi universitário e teve várias profissões para saldar o preço da vida que lhe enchia os olhos de percepções e ilusões.
Ganhou o tempo a rasgar papéis e objectos, acumulando livros enquanto era editor do jornal Quadrante da Faculdade de Direito de Lisboa.
Depois seguiu o interminável percurso dos amantes e deixou o nome ligado ao Movimento de Poesia Experimental.
Actualmente anima-o a felicidade de ter sido amigo da última geração dos surrealistas portugueses.
Tendo sido um profissional do ensino, percorreu todos os cargos possíveis elegendo o de Orientador Pedagógico de Português.
Foi candidato pelo M.E.S. (não eleito) à Assembleia Constituinte de 1975 e fez parte, mais tarde, da direcção do S.P.G.L.
Escreveu livros de poesia, romances, livros infanto-juvenis, publicou textos de crítica literária em diários e revistas de especialidade, fez exposições de poesia visual em vários países e foi antologiado em várias edições portuguesas e estrangeiras.
Encenou peças de teatro, fez happenings, instalações e performances.
Além disso, esteve preso, por razões políticas em 1973.
Sucede ainda que ganhou o 1º Prémio Nacional de Literatura Infanto-Juvenil nas comemorações dos 20 anos do 25 de Abril, com o livro Magia dos Sinais e obteve uma Menção Honrosa no Prémio Aquilino Ribeiro, com o livro Padrões.
Participou na 5ª Edição do Belô-Poético – Encontro Nacional de Poesia, em Belo Horizonte.
Fez parte da Direcção da Associação Portuguesas de Escritores.
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